Friday, April 30, 2010

O Homem de Lata Brasileiro

Este texto não é meu, recebi por e-mail e resolvi colocá-lo no blog para fomentar algum tipo de discussão acerca de certos discursos contra a burguesia e constante reclamação por parte de empregados em relação aos donos de empresas.
O discurso diz que, via de regra, o empregado é o coitadinho explorado pelo patrão e ponto final, o texto abaixo estende o assunto  e mostra que o ciclo vai além deste "ponto final", e que o empregado sofre, no final das contas, o reflexo das imposições feitas pelos verdadeiros donos da fábrica Brasil, os patrões dos empresários.
Generalizei e ressalto que isto não refere-se a todas as empresas do país, há sim as que exploram, mas não são todas.
Continuo convicto de que o empresário ganha da exploração do serviço do funcionário, isto é fato aceito pela sociedade que discorda mas prefere assim ao desemprego ou mesmo ao empreendedorismo, mas vejamos quem é o verdadeiro culpado desta eterna insatisfação, a sociedade somos nós, vivemos na democracia e escolhemos aqueles que decidem por nós... - temos o que escolhemos, deveríamos estar felizes.

 vamos ao texto:


Inicialmente o conto de Oz quis deixar a entender que o Homem de Lata:

•Era uma criatura e não uma pessoa,
•Era endurecido por fora, pois era de lata,
•Era metálico, nem sempre brilhante,
•Era de ferro e por isso enferrujava,
•Possuía pernas, mas não possuía liberdade,
•Era provido de vida, mas não de amor,
•Não tinha coração.

No decorrer do conto, percebe-se que na verdade ele:

•Era uma pessoa e não uma criatura,
•Era endurecido, mas não pela carcaça metálica e sim pela vida
•Desejava uma coisa mais que tudo, poder amar,
•Não podendo amar, como poderia ser amado e respeitado.
•Mas, no fundo, ele era o que mais amava e respeitava os outros
Por diversas vezes o EMPRESÁRIO BRASILEIRO verdadeiramente sente-se como o Homem de
Lata, do conto de Oz, totalmente desprovido, mas não só de coração, como no conto, mas
sim de tudo, de coração, de alma, de esperança e até de respeito próprio, tira da boca
para dar aos outros, mas quando solicita algo, normalmente recebe um não.
Abrir uma empresa, no Brasil, seguindo as mais básicas recomendações do
empreendedorismo, é uma trágica aventura com fim anunciado, já na largada.
Muitas pessoas decidem enfrentar o desafio de montar o tão sonhado negócio, e se tornar
um EMPRESÁRIO, ora por sentirem-se preparadas, após profundos estudos de mercado,
pesquisas e aconselhamentos, ora por não terem uma alternativa que não seja esta para
poder trabalhar. Ao fazerem isso entram em um mundo novo, literalmente desconhecido,
onde a Lei de Murfy prevalece quase que sempre, ou seja, “aquilo que pode dar errado,
por menor que seja a possibilidade, logo, muito em breve, dará.”
O conto do Homem de Lata Brasileiro inicia assim, veja o exemplo abaixo, esse é apenas
um de tantos existentes no Brasil afora:

Uma senhora de idade mediana, com estudo médio, muita experiência e força de vontade de
sobra para trabalhar, decide abrir o seu salão de cabeleireiro e manicure. Transforma o
terreno baldio (chamado de pátio), aquele que tem no fundo de casa, em uma pequena
Empresa de Prestação de Serviços. Monta a tão sonhada empresa formal, como nota fiscal e
tudo, depois de bater cabeça de um lado para outro.
Ou seja, ali não havia absolutamente nada, nada era feito naquele local, não havia um
negócio, não havia ninguém trabalhando e a possibilidade de continuar assim era
tremenda, no entanto, a Empresária resolve investir e trabalhar, usando o único espaço
que possuía e estava livre no momento, sem pedir absolutamente nada para ninguém, sem
financiamento bancário ou empréstimo, sozinha mesmo.
Vende um carro, junta as economias familiares, o dinheiro do salário do marido e levanta
um “puxado”, que chama de galpão, compra tudo novo, desde os mais simples objetos,
espelhos, tesouras, escovas, pentes, secadores, etc, até aquela enorme e cara máquina,
que mais parece um sofá, para lavar a cabeça e os cabelos dos clientes. Coisa de
primeiro mundo, tudo novinho.
Ao começar a trabalhar, sua experiência e qualidade de serviços salta aos olhos, os
clientes começam a ter que marcar hora e o dia, que só tem 24 horas, fica curto, tem
muito trabalho.
Neste momento existe a necessidade de contratar “colaboradoras” dispostas a fazer um
“bico temporário” para “ajudar”, pois só querem “juntar um dinheirinho” e já que não tem
emprego, “vamos lá, vamos trabalhar”. A Empresária abre novos horários de atendimento e
a agenda volta a ficar livre, como existe a necessidade de pagar o “bico das meninas” e
as contas do mês, já que e as pessoas estão ali para trabalhar, nada mais natural que
anunciar novamente a disponibilidade de horário.
Novos clientes começam a chegar, pois o serviço é bom e de grande qualidade,
principalmente por ser artesanal e especial, este ciclo de prosperidade acontece até
determinando ponto.

O ponto em questão é que, deve haver alguém exclusivo para administrar este negócio,
controlar a agenda, organizar as coisas, cuidar dos horários, pagar as contas,
principalmente as referentes a matérias-prima, energia, funcionários, impostos e do
negócio em geral, contador, advogado e limpeza. O negócio cresceu e cresceu rápido.

A pessoa mais indicada para isso é a EMPRESÁRIA, a Patroa que ha pouco tempo, não sabia
fazer outra coisa que arrumar os cabelos e as unhas das clientes, sem falar, que não
sabia o que fazer com aquele terreninho sujo e baldio no fundo da sua casa, tinha um
carro próprio e um pouco de dinheiro na poupança, até abrir o seu negócio.
Esta empresária, deve se ajustar, aprender, estudar muito, descobrir como fazer as
coisas, fazer cursos e mais cursos de qualificação, controlar as despesas, atender aos
clientes, os vendedores e fornecedores que aparecem todos os dias ofertando novos e
modernos produtos de beleza, cada vez mais caros, cobrar que todos trabalhem, chguem na
hora certa e façam a coisa certa, com qualidade, como se isso fosse uma coisa de outro
mundo. Tem que explicar que todos vivem daquilo e que não pode dar errado, ou seja,
trabalha muito, trabalha duro e trabalha demais.

Ela até tem que convidar mais uma pessoa para fazer o que ela fazia, porque agora não dá
mais tempo de atender as sua clientes pessoais, nem se dá conta de que não gosta de
fazer isso, só gostava de atender, escovar e fazer as unhas. “Imaginem, uma empresa, no
meu terreninho que estava parado e sem serventia nenhuma ...”.

Não demora muito, percebe que está fazendo uma coisa errada, como é uma pessoa séria e
deseja andar dentro da Lei, tem que assinar a carteira de trabalho das convidadas,
aquelas do “bico”, e assim “ajudar a todos”, sendo que normalmente esta solicitação vem
das próprias colaboradoras que desejavam apenas fazer um “bico”.

Neste momento, descobre que os encargos trabalhistas são elevados, muito elevados, quase
proibitivos, mas deu a sua palavra e sabe como é, palavra de patrão não pode voltar
atrás. O preço do serviço, no salão, tem que aumentar para atender a esse novo e caro
compromisso trabalhista, e o pior de tudo, que o aumento não deve ser pequeno.

Para minimizar os custos, decide comprar alguns produtos para revender no salão, mas
também descobre que para isso a tributação é diferente e os impostos relativos a esta
modalidade são mais altos, novamente tem que aumentar o preço do serviço para poder
atender aos impostos e encargos. Antes disso, tenta aumentar as horas de trabalho, para
atender a mais clientes, faturar mais, e descobre que existem as chamadas horas-extras,

devem ser pagas e que estas são bem mais caras do que o normal, por isso, aumenta o
preço do serviço mais uma vez.
Aquelas clientes mais antigas, as mais fiéis, começam a reclamar.
Numa dessas, no meio deste tiroteio, inventa um creme que é algo sensacional, as
clientes começam a pedir para levar para casa e querem comprar a qualquer custo, porque
é “bom demais”. Empolgada com tantos pedidos e afoita para vender, descobre que não é
mais um prestador de serviços, nem um revendedor de produtos, mas sim, agora é uma
fábrica. “Puxa uma fábrica, quem diria eu terei uma fábrica ...”.

Descobre que para tal, deve ter que alterar a documentação da empresa novamente, gastar
dinheiro, contratar mais gente para produzir o produto em escala, comprar maquinário, se
enquadrar dentro das exigências legais, trabalhistas e ambientais (o que é isso?), pagar
mais encargos e muito mais impostos, “Virou tudo imposto ....”.

Lá se vão quase quatro anos de muito trabalho árduo e duro, mas ainda não conseguiu
ganhar dinheiro. Sente-se uma verdadeira empresária. Pára e observa o que conseguiu
fazer naquele terreninho baldio, imundo e abandonado do fundo de casa, pensa “porque não
pensei nisso antes, daqui a pouco tempo, poderei até me mudar daqui e aumentar o negócio”.
Com o passar do tempo, inevitavelmente consegue prosperar, no entanto, esta prosperidade
ainda não é sólida, pois conquistar mercado é relativamente fácil, manter este mercado,
por um logo tempo, é que é difícil, ainda mais com uma idéia nova.
Descobre que não se consegue isso NA VELOCIDADE QUE SE NECESSITA.
Aí começam os problemas, pois os compromissos não esperam e devem ser cumpridos. As
contas chegam todos os dias, devem ser pagas e o faturamento, às vezes, não acompanha,
não dá, não chega, não é o suficiente e mesmo com as despesas totalmente controladas,
não sobra nada e mal se consegue pagar os compromissos, pois cresceu muito rápido e o
capital é limitado.
Por ser formal, não há como escapar, tem que emitir nota fiscal. Por ter emitido uma
nota fiscal, tem que pagar o referido imposto, afinal tem que andar dentro da Lei, caso
contrário o fiscal da prefeitura pode chegar e complicar a vida, tudo isso para gerar um
pouco de trabalho e usar aquele maldito terreno abandonado (que complicação), gerar um
pouco de riqueza e proporcionar um emprego formal para todos, dando ou não dando lucro,
geralmente dá é prejuizo.
Neste meio tempo, seu filho que é metido a “computeiro”, contata uma empresa do outro
lado do mundo e envia uma amostra do creme mágico ao um cliente, este aprova o pedido e
emite um enorme pedido para ser entregue logo. “Imagina mãe, vamos exportar, nós vamos
exportar..., que maravilha”.
Descobre assim que para exportar existe uma tremenda burocracia, deve estar cadastrada
em órgãos especiais e trabalhar com um banco de primeira linha, que após o embarque,
mesmo estando o pagamento do produto já assegurado pelo cliente, este só chegará em suas
mãos dias após a entrega da mercadoria, vários dias,, tem que contratar um agente
exportador para cuidar da papelada e isso custa caro, já que o Contador da Empresa, não
é habilitado para trabalhar com exportação, que os referidos créditos da exportação
nunca virão, que meterão a mão no seu bolso. Falta dinheiro para tudo isso, mas eu quero
exportar.
Se o dinheiro não alcança e não dá mais para aumentar o preço do serviço, isso porque
apenas existe um desequilíbrio financeiro no negócio, ou porque existe uma necessidade
imediata, que outra opção a não ser, pegar um empréstimo ou um financiamento bancário,
"O que tem demais, todo mundo faz...", Este será só para ajustar o fluxo de caixa e
proporcionar um alento a todo o negócio, que vem crescendo sem parar a quase quatro
anos, “Haja dinheiro para agüentar esse violento crescimento. É só até que tudo se
normalize. Apenas isso, mais nada, afinal nunca se necessitou de dinheiro extra. Só para
aliviar a pressão e trabalhar em paz”.

Descobre que naquela instituição que ela aplicava seus recursos na poupança, ha décadas,
e recebia um rendimento mensal mínimo, agora está cobrando uma taxa proibitiva, elevada,
cara e demasiadamente injusta, para lhe emprestar o dinheiro, mas fazer o que? Não pode
deixar o negócio cair, imagina, tem que pagar as contas. Pega o empréstimo e, pela
primeira vez na vida, sai de um banco devendo muito, não sabe como irá pagar se alguma
coisa der errado.
E adivinhe, dará e não será apenas uma, serão várias!
Nos meses seguintes, aumenta o preço das matérias primas importadas, dos juros, entra o
dissídio coletivo da categoria, aparece o sindicato, vem o fiscal e exige um monte de
coisas e melhorias, entra uma nova lei, um doido enterra uns aviões numas Torres que são
chamadas de Gemias, e estas estão do outro lado do mundo, toma um calote de um cliente
que entrou em crise, a tal da Crise Financeira Internacional, aumenta o preço da
energia, do óleo diesel e do gás, ou seja, da energia como um todo e o aumento não é
pequeno, isso porque o barril do petróleo subiu, e quando cair não irá baixar, aumenta o
valor do dólar, diminui o valor do dólar, aumentam os custos básicos, iniciam as
eleições (pois é ano eleitoral), seu produto encontra um concorrente asiático, que está
torrando o preço (subsidiado pelo governo dele) para poder entrar no mercado nacional e
decidiu iniciar justamente na sua região, é assaltada na calçada, o filho bate o carro,
o marido fica desempregado, ou, ela mesma, fica com uma tremenda dor de barriga e tem
que ser operada, tamanho é o estresse disso tudo.
E agora? Quem vai cuidar do negócio? Quem vai cuidar do Salão, da Revenda e da Fábrica?
Quem vai saldar os compromissos e pagar o empréstimo? Quem vai lutar pelo faturamento?
Quem e como iremos pagar os fornecedores, os funcionários e os impostos? Quase
enlouquece de tanto pensar e bolar estratégias para manter o negócio vivo.
A esta altura já aprendeu que, quando o faturamento não acontece, não entra dinheiro.
Quando não entra dinheiro, não se consegue pagar as contas em dia. Quando não se pagam
as contas em dia, iniciam os atrasos, primeiramente nos compromissos de curto prazo,
contas básicas e fornecedores, posteriormente nos compromissos fixos tais como salários,
contas fixas em geral, impostos ou nos encargos. Todos estes em algum momento, não são
pagos, mas esta inadimplência não é porque ela não quer pagar, mas sim porque não
consegue mais pagar, já que os impostos fazem parte das contas. Ela nunca havia deixado
de pagar nada a ninguém, pois deixava de comer e de se divertir para pagar os seus
impostos.

Descobre que quase 40% do que fatura é imposto, se apavora...
Mas, tudo é válido, afinal temos que manter o negócio, atender aos clientes, lutar
contra os concorrentes, pagar o empréstimo, os funcionários e as contas do mês.
Descobre que, pela primeira vez é Protestada, está num órgão que possui uma “lista negra
de devedores”, órgão este que tem mais força que qualquer um neste País, tem o poder de
não a deixar comprar mais nada a crédito, que perdeu todo o seu crédito, que não a deixa
mais pegar empréstimo e que não quer nem saber, carimba mesmo.
Também aprende que quando não se consegue pagar os impostos, os empresários são tratados
e considerados verdadeiros “bandidos”, pois para alguns, são apenas criaturas pagadoras
de contas e ninguém mandou ter um negócio no Brasil, bem feito.
Descobre que não tem direito a nada e não tem benefício nenhum, férias, 13 salário,
salário, renda e sequer tem o direito de ganhar dinheiro, pois um empresário ganhar
dinheiro é um “pecado” no Brasil, isso quando ganha, é claro.
Descobre também que dos que não pagam seus impostos, no Brasil, respondem processos
criminais e, normalmente, são condenados, pois não deveriam sequer comer ou respirar,
antes de pagar os seus impostos.
"Imagina, eu uma pequena e humilde empresária, dona de um salãozinho, de uma pequena
revenda e de uma fabriqueta, uma bandida”
Por último, se dá conta que este é um caminho sem volta e que aquele maldito e infeliz
terreninho atirado, no fundo de casa, cheio de lama, mas lindo de doer e que até tinha
bastante espaço, não é mais seu, nem sequer a casa onde estava o terreninho e o próprio
negócio (o salão) o é, perde tudo.
Perde até a dignidade e o respeito próprio, anos de economia e ainda por cima arrumou
dívidas, passivo (uma palavra bonita para contas) e surge até um tal de passivo oculto
que irá lhe perseguir por décadas.

Os clientes vão embora dizendo, “Bem, eu não ia mais vir aqui mesmo, ainda bem que faliu
... fazer as unhas onde a proprietária atrasa os salários, não paga os impostos e é uma
bandida, como irei fazer os cabelos ou comprar alguma coisa de dali? Nem pensar. Vou
procurar outro. Não tem mais aqueles produtos de primeira linha, como antes.”
Aquela menina que fazia um pequeno “bico para ter um dinheirinho” começa a falar em 13º,
férias, acordo, abono, demissão, faltas, “seus direitos”, apresenta um tremendo mal
humor no trabalho, irrita-se facilmente, não dá para pedir nada e está toda cheia de
exigências, isso quando não bota atestado para não trabalhar, mas não pede demissão,
pois daí “perde os seus direitos”, e sai por aí dizendo, se quiser que me demitam,
fazendo a empresária se perguntar:

“Mas afinal, quem é que trabalha para quem aqui?"
Descobre que o advogado é o funcionário (sim, o funcionário) que mais trabalha na
empresa e o que mais ganha também. Depois de tanto sofrer decide, “Vou desistir, vou
parar com tudo ou vou morrer fazendo isso!”. Desta forma, desiste de tudo, manda todo
mundo embora, fecha as portas e, principalmente, descobre definitivamente que perdeu
tudo, não tem mais onde morar, não tem mais negócio, amigos, parentes, clientes e
crédito, sequer para recomeçar, sem falar que está respondendo a processo crime, pelo
não pagamento das rescisões trabalhistas, outro processo pelo não pagamento da
diferença, da diferença, de alguma coisa, que um dia foi dito que ela devia, e que ainda
terá que se defender judicialmente, pois está devendo um monte de juros sobre juros
sobre juros, dos impostos e do empréstimo adquirido para poder exportar e trabalhar, só
que agora não tem mais o advogado para auxiliar, este está em audiência em outra praça.

Tudo isso é referente aquele “pequeno negocio” que colocou sobre o maldito terreninho,
baldio e abandonado, que tinha nos fundos de casa, com o auxílio das “meninas”, que só
queriam fazer um bico, para ganhar um dinheirinho extra e do meu filho que conseguiu
exportar um produto inovador e único inventado para embelezar e melhorar a vida das
pessoas.

O conto do Homem de Lata Brasileiro termina assim. Só e deprimido!
Sem coração, sem alma, sem crédito e sem esperança de mais nada.
Abandonado, envergonhado e desacreditado por todos, um mendigo!
O que fez de bom, ... já foi ... agora só resta a solidão.

Insistentemente tentou, e até conseguiu por um dado tempo, ajudar aos outros e a sí
próprio, trabalhar, gerar riqueza e renda coletiva, inventou um produto espetacular,
após meses e meses de pesquisa árdua, sem a ajuda de ninguém, investiu seus recursos
próprios mínimos, para poder trabalhar, sem falar que trabalhou como um animal, sem
direito a absolutamente nada, nenhum reconhecimento mínimo que seja, por todo este
esforço e dedicação. Ainda querem que se afaste sorrindo e seja feliz. Como é possível?
Não tem renda, nem para sobreviver, não tem absolutamente nada, perdeu tudo.

Assim é a vida do empresário brasileiro, o verdadeiro Homem de Lata.
Abrir uma empresa, no Brasil, seguindo as mais básicas recomendações do
empreendedorismo, aquele que por meses apareceu na televisão sendo insentivado pelo
governo e pela mídia, é uma trágica aventura, com péssimo fim anunciado já na largada.
Agora, por mais incrível que isso possa parecer, fechar ou desativar uma empresa no
Brasil consegue ser pior ainda. Mas daí é outro conto, outra história.

Em média, no Brasil, uma empresa não dura mais do que cinco anos.
Quanto maior é o grau de estudo do empresário, maior é este tempo.
Definitivamente, com esta elevada carga tributária, mais cedo ou mais tarde, o negócio
vai morrer.
REFORMA TRIBUTÁRIA JÁ.
Qualquer semelhança é mera coincidência.
O ministério saúdes recomenda:
Pense bem antes de abrir uma empresa e ser empresário.
Não dirija uma empresa, nem sóbrio e nem bêbado.
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Nota Adriano:
Não sejamos assim tão pessimistas ...

1 comment:

  1. oi colega, dá uma olhadinha no teu texto e vê como tu escreveste a palavra discussão na segunda linha.

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